Em um mercado que está cada vez mais competitivo, a eficiência operacional tem se tornado uma vantagem estratégica essencial para empresas que querem se destacar.
Ao implementá-la, empresas tem o poder de transformar o dia a dia dos negócios, melhorando a produtividade, a qualidade, a gestão de tempo e a lucratividade.
Continue lendo para saber mais e veja como otimizar suas operações com a eficiência operacional.
A eficiência operacional oferece diversos benefícios, desde a melhoria da qualidade dos produtos e serviços até a otimização da gestão do tempo e o aumento da lucratividade.
Quando uma organização consegue alinhar esses aspectos, cria-se um ambiente mais competitivo e produtivo, capaz de oferecer melhores resultados para os clientes e para a própria empresa.
Melhorar a qualidade é uma das principais consequências da eficiência operacional. Ao garantir que os processos sejam bem definidos e padronizados, o negócio oferece produtos e serviços consistentes e uniformes.
Isso não só melhora a satisfação dos consumidores, mas também reforça a reputação da marca, criando uma base de clientes fiéis.
Assim, negócios que conseguem entregar produtos e serviços de alta qualidade de forma contínua e estão sempre aprimorando seus processos se destacam no mercado. Além disso, ainda há a redução de erros, custos e retrabalhos.
Outro benefício da eficiência operacional é a gestão do tempo. Processos bem estruturados permitem que os colaboradores se concentrem em atividades que exigem conhecimentos e habilidades humanas, deixando o operacional para tecnologias especializadas.
Ao diminuir o tempo gasto com tarefas repetitivas que não agregam valor para a marca, é possível aumentar a produtividade do time, assim como o seu engajamento. Como consequência, há a promoção de inovação e de melhorias, tornando a empresa mais competitiva no mercado.
A eficiência operacional também impacta a lucratividade. Organizações eficientes oferecem uma experiência única para os seus clientes, o que gera mais vendas e incentiva a fidelização.
Por fim, a redução de custos operacionais e a diminuição de desperdícios implicam em margens de lucro maiores.
Medir a eficiência operacional é a melhor forma de monitorar o desempenho da sua organização e identificar pontos de melhoria.
Dois indicadores podem ser utilizados para isso: o OEE e o OLE.
O Overall Equipment Effectiveness, conhecido apenas como OEE, é amplamente utilizado em indústrias para medir a eficácia do uso dos equipamentos.
Esse indicador é composto por três fatores: disponibilidade, que se refere ao tempo que a máquina está disponível para operar; o desempenho, que mede a eficiência durante a operação; e a qualidade, que avalia a quantidade de produtos que são fabricados dentro dos padrões estabelecidos.
Empresas que acompanham o OEE conseguem identificar rapidamente gargalos no uso de seus maquinários e realizar ajustes e otimizações para maximizar a produção sem comprometer a qualidade dos produtos.
Caso prático – Uniminas:
O Overall Labor Effectiveness, chamado de OLE, mede a eficácia da força de trabalho em relação ao tempo disponível para a produção.
Esse indicador considera o tempo que os colaboradores são efetivamente produtivos, comparando com o tempo total da sua jornada de trabalho.
Ao acompanhar o OLE, a empresa pode identificar alguns problemas, como baixa produtividade, excesso de tempo ocioso e necessidade de capacitar o seu time, por exemplo. Assim, torna-se possível implementar melhorias focadas na produtividade dos colaboradores de forma contínua.
Melhorar a eficiência operacional não é uma tarefa simples, é um processo longo que exige muito planejamento.
Veja quais são as principais etapas que devem ser seguidas para isso:
O primeiro passo para melhorar a eficiência operacional da sua empresa é mapear os processos para identificar gargalos, ineficiências e problemas dentro da organização.
Ferramentas como fluxogramas são extremamente úteis nesse momento, já que oferecem uma representação visual clara das atividades. Para criar um esquema que realmente faça sentido, recomendamos o uso de símbolos para representar as ações.
Normalmente, utilizam-se retângulos para ações e losangos para decisões, o que ajudará você a entender melhor os fluxos de trabalho, assim como possíveis atrasos e desvios.
Outra técnica que pode ser utilizada é a análise SWOT, que identifica forças, fraquezas, oportunidades e ameaças relacionadas a um processo. Com ela, você terá uma visão estratégica e ampla das operações, facilitando a identificação de pontos de melhoria.
Além disso, existem softwares de mapeamento que também podem ajudar nesse momento, como Visio, Lucidchat e Bizagi.
Essas ferramentas ajudam a criar representações gráficas colaborativas e interativas para que os times trabalhem juntos e em tempo real para otimizar os processos.
Para que os esforços de melhoria tragam realmente resultados positivos, é preciso definir metas da forma correta.
Uma boa ideia é criar objetivos seguindo o modelo SMART: específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais.
Ao invés de definir uma meta genérica, como “aumentar a eficiência”, por exemplo, opte por “reduzir o tempo de resposta do atendimento ao cliente em 30% nos próximos meses”.
Isso torna o objetivo preciso, quantificável, claro, relevante, com prazo e realista, o que ajuda o time a ficar motivado e comprometido com os resultados.
O tratamento de não conformidades também é uma etapa para aumentar a eficiência operacional da sua empresa. Afinal, é preciso lidar com problemas e qualquer desvio que comprometa a qualidade dos processos.
Uma forma eficaz de detectar essas falhas é por meio de monitoramento constante, como auditorias internas, sensores automáticos ou relatórios de desempenho.
Esses sistemas ajudam a identificar desvios de forma ágil, permitindo correções rápidas para que toda a produção siga os padrões estabelecidos.
Outra ferramenta eficaz é o feedback da equipe. Estabeleça canais de comunicação abertos e sem burocracia, onde os colaboradores possam reportar problemas, falhas ou qualquer inconformidade sem temer represálias.
Essa troca de informações direta entre os gestores e as equipes operacionais é valiosa para promover uma cultura de melhoria contínua.
Após implementar qualquer tipo de melhoria, você deve analisar a eficácia das mudanças com dados e feedbacks, para entender como cada ação impactou as pessoas e os resultados da organização:
Outra opção é usar ciclos de melhoria contínua, como o PDCE (planejar, fazer, verificar e agir), para assegurar que as lições aprendidas sejam integradas no dia a dia do negócio.
Ao analisar a eficiência operacional de forma contínua, sua empresa estará sempre em evolução e poderá se adaptar a qualquer demanda de forma rápida e descomplicada.
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