O carbeto de tungstênio é um metal duro também conhecido no mercado como carboneto de tungstênio. Trata-se de um revestimento bastante utilizado em ambientes fabris que exigem alta resistência à abrasão e erosão.
O carbeto de tungstênio é um composto químico inorgânico que contém partes iguais de um material cerâmico, o carbono, e um material metálico, o tungstênio, aplicado de formas mais variadas como revestimentos de máquinas industriais, ferramentas, e até mesmo em joalheria, por sua alta resistência abrasão.
Seu elemento é o WC, e na sua forma mais básica encontra-se como um pó fino cinzento:
Atualmente, o carbeto de tungstênio é um revestimento amplamente utilizado em diferentes segmentos da indústria e suas aplicações ocorrem principalmente em anéis de vedação, buchas de desgaste, rolos abridores, rolos tracionadores, rolos de rebobinadeira, roscas transportadoras, rolos tensionadores, entre outros.
O revestimento aplicado pelo processo de aspersão térmica, oferece dureza pode atingir faixas entre 1200 a 1350 Vickers e adesão na casa de 10.000 PSI.
Quando combinado com revestimentos termoplásticos, este metal duro somado a malha de teflon resulta na liga Carbuflon, que oferece picos de alta dureza em uma malha termoplástica antiaderente.
Em meados da década de 1750, o químico e mineralogista sueco Axel Fredrik Cronstedt descobriu um mineral excepcionalmente pesado em uma mina de ferro em uma província sueca.
Ele se referiu a este mineral pesado como “tung-sten”, que em sueco significa “pedra pesada”. Cronstedt estava convencido de que esse mineral continha um elemento novo e ainda não descoberto. Mal sabia ele que estavam descobrindo um dos metais mais resistentes da natureza.
Em 1781, um colega químico sueco chamado Carl Wilhelm Scheele, conseguiu isolar um ácido ainda desconhecido que ele chamou de ácido tungstico (trióxido de tungstênio) e publicou os resultados de seus experimentos.
Mas foi apenas 150 anos depois dos esforços de Scheele e seus sucessores, que a evolução da ciência levou o uso do carboneto de tungstênio à indústria. E tudo para ser um substituto do diamante.
A produção de carboneto de tungstênio para a indústria data do início da década de 1920, quando a empresa alemã de lâmpadas elétricas, Osram, procurava substitutos para as caras matrizes de trefilação de diamante usadas na fabricação de fios de tungstênio.
Esses esforços então levaram à invenção do metal duro, que logo foi fabricado e comercializado para diversas aplicações, onde sua alta resistência ao desgaste era especialmente crucial.
As primeiras classes de carboneto de tungstênio-cobalto que originam as ligas de hoje foram efetivamente aplicadas no corte e fresamento de ferro fundido no início da década de 1930.
Empresas pioneiras deste metal duro introduziram as primeiras classes para fresamento de aço que, além de cobalto e carboneto de tungstênio, as ligas também continham carbonetos de tântalo e titânio.
Até hoje, as diversas aplicações do carbeto de tungstênio seguem evoluindo e continuam conferindo muitos benefícios às indústrias no mundo todo, sendo uma das ligas metálicas mais resistentes já inventadas.
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