Implementar uma estratégia de manutenção corretiva e preventiva é essencial para o bom funcionamento de qualquer indústria.
A partir de um bom planejamento, é possível evitar paradas inesperadas e garantir a eficiência operacional, fatores essenciais em um cenário de alta competitividade como o atual. Pesquisas conduzidas pela MicroMain, especialista da indústria, indicam que uma estratégia eficaz consegue reduzir em até 20% a perda de produção.
Para isso, a escolha entre a manutenção corretiva e preventiva não deve ser vista como uma decisão binária, mas como uma abordagem integrada, onde as duas modalidades se complementam.
Continue lendo para saber mais sobre o tema e veja como criar um planejamento focado nas suas necessidades.
As indústrias atuais exigem uma estratégia de manutenção corretiva e preventiva integrada.
A ideia de escolher entre uma ou outra é ultrapassada, já que somente a integração de ambas permite antecipar falhas, evitar interrupções graves e, quando necessário, consertar problemas não previstos de forma rápida para minimizar os impactos.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o setor industrial cresceu 2,6% no acumulado do primeiro semestre de 2024, ultrapassando o patamar pré-pandemia. Esse dado mostra como esse segmento está se fortalecendo e a importância das organizações buscarem maneiras de otimizar os seus processos para se manterem competitivas no mercado.
Uma boa estratégia de manutenção corretiva e preventiva deve ser balanceada e adaptada às necessidades e características específicas de cada indústria.
O primeiro passo para criar um planejamento completo é analisar a criticidade dos equipamentos, definindo a frequência adequada da vistoria. De forma geral, os aparelhos mais críticos devem ter ciclos menores, enquanto máquinas com menor impacto podem ser mantidas em ciclos mais longos.
O segundo passo essencial é o monitoramento em tempo real, que permite identificar potenciais problemas antes que eles se tornem grandes falhas e impeçam a produção.
Algumas tecnologias e técnicas podem auxiliar nesse momento, como sensores IoT, análise de vibração e termografia, que conseguem monitorar o desempenho e prever falhas.
Com esses dados, você poderá planejar intervenções mais precisas, reduzindo a necessidade de correções mais longas e custosas.
O sucesso de qualquer plano de manutenção corretiva e preventiva depende também da capacitação do seu time operacional. É importante investir em treinamentos especializados que focam na identificação de sinais de desgaste e na utilização correta dos sistemas de monitoramento que podem, ou não, envolver as tecnologias citadas acima.
Os colaboradores devem entender profundamente como os maquinários funcionam, quais são os primeiros sinais que há algo de errado e quais são as melhores práticas para aumentar a durabilidade de cada peça. Muitas vezes, pequenas orientações podem fazer toda a diferença para a vida útil do equipamento.
Além disso, outra dica valiosa é criar uma relação forte com os seus fornecedores que, normalmente, oferecem treinamentos e suporte técnico para os seus parceiros, o que permite que a sua equipe resolva problemas menores de forma rápida, sem depender de especialistas.
Essa colaboração estreita também pode agilizar manutenções corretivas, especialmente em casos críticos, quando a substituição de peças ou orientações exigem agilidade e cuidado.
A manutenção corretiva e preventiva conta com alguns desafios próprios. Entre os mais recorrentes, pode-se citar as paradas inesperadas.
Quando um equipamento falha, a dificuldade envolve o diagnóstico do problema e a busca por soluções que minimizem o tempo de inatividade e preservem os ativos.
Muitas vezes, a substituição de peças pode demorar devido à disponibilidade limitada ou à necessidade de reparos mais complexos. Isso gera uma janela de vulnerabilidade operacional que afeta diretamente a produtividade da indústria.
A indústria de papel, por exemplo, lida frequentemente com o rasgo do produto causado pela má distribuição do calor devido a defeito/descontinuidade da superfície do cilindro secador. Embora o problema seja facilmente identificado, o gargalo está no tempo necessário para obter e instalar a peça correta.
Para mitigar esse desafio, as organizações recorrem a soluções alternativas para prolongar a vida útil dos equipamentos e das suas peças, como é o caso dos revestimentos protetores, que são aplicados em superfícies sujeitas a altos desgastes, como componentes mecânicos que sofrem constante fricção.
Essa camada adicional protege as peças de abrasão, corrosão e impacto, além de reduzir a frequência de manutenção corretiva e preventiva.
Os revestimentos modernos são desenvolvidos com materiais de alta resistência e conseguem suportar condições extremas de operação, o que é especialmente útil em indústrias como siderurgia, mineração e papel e celulose.
Ao adotar essa solução, as empresas conseguem manter seus ativos operando por mais tempo, reduzir os custos associados à substituição frequente de peças e diminuir o tempo de inatividade para consertos.
Assim, essa técnica prolonga a vida útil dos equipamentos e proporciona mais previsibilidade para o planejamento das manutenções preventivas.
A estratégia de manutenção ideal precisa considerar algumas características da indústria.
Como já mencionado, existem processos que apenas a manutenção corretiva pode solucionar, porém, é possível planejar essas ações, especialmente quando em uma inspeção anterior for detectado um problema que precisa de alguma atenção, mas que possa ser realizado no futuro.
Diante dessa realidade, é possível fazer um planejamento para alguma correção.
Nos casos onde existe a possibilidade de escolha, a manutenção preventiva é a melhor opção, uma vez que possibilita economia e maximiza a vida útil dos equipamentos, podendo ser agendada e aumentar as condições de segurança do chão de fábrica.
O fato é que a manutenção corretiva e preventiva precisam fazer parte da estratégia da indústria, pois colaboram diretamente com os resultados da operação.
Deseja saber mais sobre como se antecipar com relação a problemas no chão de fábrica? Leia nosso artigo que apresenta: Revestimentos contra desgastes: qual o impacto na eficiência operacional?
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