O termo dureza Vickers é uma das medidas utilizadas para quantificar a capacidade de um determinado material em suportar uma carga.
O objetivo é observar se um equipamento, peça ou revestimento pode funcionar de maneira correta, resistindo de forma adequada aos desgastes esperados ou falhas prematuras.
Esse ensaio foi desenvolvido em 1925 pelos ingleses Robert L. Smith e George E. Sandland e pode ser aplicado em uma ampla faixa de materiais.
O equipamento utilizado para esse trabalho é constituído por um sistema de aplicação de força, um penetrador de diamante em forma de pirâmide de base quadrada e um microscópio de grande ampliação com micrômetro acoplado.
Neste artigo, apresentaremos a dureza Vickers, a sua aplicação e as vantagens na realização desse teste para a avaliação dos materiais.
A dureza Vickers é representada pela abreviação HV (Hardness Vickers). Trata-se de um método de classificação da dureza de materiais realizado em laboratório.
A sua aplicação tem por objetivo realizar uma avaliação precisa do grau de dureza de um metal ou de uma liga metálica. Além disso, fornece também informações a respeito de outras propriedades mecânicas do material que está sendo analisado.
O processo é padronizado pelas normas ASTM E92 e ASTM E384.
ASTM é a sigla de American Society for Testing and Materials, um órgão norte-americano de normalização fundado em 1898 e reconhecido internacionalmente.
Essa metodologia para aferição da dureza de materiais foi desenvolvida como uma alternativa ao método Brinell, proposto no ano de 1900.
Para a realização do processo de ensaio de dureza Vickers, um penetrador de diamante no formato de pirâmide com uma base quadrada e ângulo entre faces de 360º é comprimido contra a peça a ser testada.
Essa compressão é realizada a partir de uma força pré-determinada por um tempo, que normalmente varia entre 10 e 15 segundos.
Esse tempo pode sofrer acréscimos, dependendo dos testes que se deseja realizar.As cargas recomendadas e aplicadas são de 1, 2, 3, 4, 5, 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100 e 120 kgf (quilograma-força).
Em determinadas situações também são aplicadas cargas acima de 120 kgf. Nesses casos, o penetrador de diamante é substituído por esferas de aço temperado.
O HV obtido é o quociente da carga aplicada pela área de impressão deixada no corpo do material testado.
No caso do ensaio dentro da Sulcromo, as amostras são cromadas diariamente no mesmo tanque que os equipamentos para aferição da dureza do revestimento aplicado, sem dano à peça cromada, e controle de qualidade do tanque.
As amostras de carbeto de tungstênio são criadas conforme necessidade de cada projeto.
A média de dureza encontrada no cromo duro varia na faixa de 1000 a 1100 HV, já o Carboneto de Tungstênio possui uma dureza entre 1200 a 1250 HV.
O ensaio de dureza Vickers pode ser aplicado em uma ampla faixa de durezas encontradas em diversos materiais.
Isso significa que é uma excelente opção para testes em qualquer espessura, podendo ser utilizado também para determinar durezas superficiais.
Dentre as vantagens existentes, devem ser destacadas:
A dureza do material é fundamental para a avaliação da qualidade dos revestimentos em máquina, e por isso, via de regra, o ensaio precisa fazer parte da rotina das indústrias, pois diz respeito a uma maior vida útil das peças, redução nos custos de manutenção e aumento da disponibilidade dos equipamentos.
Os revestimentos da Sulcromo são testados regularmente em laboratório próprio, e contam com a Dureza Vickers padrão recomendada e a qualidade desejada nas peças e equipamentos. Entre em contato e saiba mais sobre nossos serviços.
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