O desgaste por abrasão é bastante comum em peças industriais que executam frequentes movimentos de rotação e funcionam em ambientes altamente propensos à corrosão.
O pó proveniente das atividades industriais metalúrgicas e as sujeiras acumuladas na superfície das máquinas de diferentes áreas da indústria, podem ser fatores favoráveis ao desgaste.
O contato que ocorre entre peças pouco lubrificadas ou revestidas, com materiais de baixa resistência, pode causar problemas na superfície das mesmas e promover a perda progressiva de material, diminuindo a vida útil e o desempenho desses componentes.
Além disso, essa condição pode demandar o investimento em novos equipamentos e maquinários não previstos no orçamento de uma empresa e impactar de forma negativa a saúde financeira do negócio.
Neste artigo, apresentaremos quais as melhores formas de se prevenir contra o desgaste por abrasão. Continue lendo e conheça detalhes a esse respeito.
O desgaste por abrasão acontece em peças que tem movimentos relativos entre si, portanto, ocorrendo sempre entre dois ou três corpos:
A abrasividade entre dois corpos acontece quando a superfície de um equipamento passa a sofrer desgastes pela ação das partículas de outra superfície.
Como exemplo, as partículas metálicas de um mancal promovendo desgaste em um eixo rotatório ou a partículas da folha de papel em formação em contato com cilindros usados na sua produção.
Apesar de corpos pequenos, com o tempo estas partículas rígidas provocam o desgaste de equipamentos.
Já no desgaste abrasivo com três corpos, existe a influência de partículas externas que interferem entre duas superfícies.
A fonte da abrasão pode ser uma partícula metálica desprendida de uma das superfícies, grande suficiente para ser considerada um terceiro corpo do sistema abrasivo, ou um elemento estranho suspenso no processo produtivo, como um parafuso solto, ou uma sujeira.
Existem diferentes tipos de desgaste por abrasão, de acordo com os mecanismos indiretos que causam o problema. Conheça alguns deles:
Esse modelo clássico de abrasão ocorre em função do microcorte, ou seja, o corte onde o grão afiado ou aspereza provoca essa situação na superfície mais macia do material. O material desgastado da superfície daquele que é mais macio recebe o nome de resíduos de desgaste.
Uma pequena fratura formada por baixa da superfície das peças é suficiente para provocar o desgaste por abrasão. Elas ocorrem em função das altas cargas que atuam sobre os grãos pontiagudos que acabam rompendo o material em função da sua fragilidade.
Existem três formas das trincas formadas: a primeira é conhecida como trinca de ventilação, que se propaga a 30 graus da superfície, já a segunda forma de fratura é conhecida como fragmentação superficial localizada e a terceira é a trinca mediana profunda.
A fadiga ocorre quando grãos que ficam na superfície da peça passam a causar a tensão repetitiva no metal, ocasionando a fadiga.
Essas alterações, causam uma deformação que ocorre pelas laterais dos materiais, e na sequência resultam em uma partícula de desgaste, e na abrasividade.
A remoção de grãos duros são os desgastes abrasivos perceptíveis especialmente em materiais cerâmicos. A retirada desse material causa o desgaste na superfície onde os limites dos grãos são mais frágeis.
O desgaste por abrasão influencia diretamente os resultados econômicos da operação. Isso se dá, principalmente, nas atividades fabris onde grandes quantidades de materiais são processadas, como a indústria alimentícia, papeleira, plástica, entre outras.
Nestes casos, as partículas sólidas em suspensão e o atrito das peças colaboram para que os componentes das máquinas e equipamentos se degradem em um curto espaço de tempo, quando problemas sérios passam a ser perceptíveis.
Dentre as consequências mais comuns, a abrasão provoca folgas nos equipamentos, produção de materiais defeituosos, perda dos materiais e até descarte de ativos de alto valor.
A consequência direta destes problemas é o aumento do custo das unidades produzidas e diminuição da rentabilidade e altos custos de manutenção.
Diante dessa realidade, conheça aqui 3 ações para evitar o desgaste por abrasão:
Cumprir o calendário de manutenção industrial e aplicar os revestimentos adequados ao objetivo e finalidade de cada item, é imprescindível para garantir qualidade e alta performance às linhas produtivas industriais de diferentes segmentos.
Como alternativa, conte com nossos profissionais especializados para realizar inspeções dentro de sua empresa, assim como o serviço de revestimento através da nossa célula itinerante de manutenção corretiva e preventiva.
O revestimento carboneto de tungstênio confere alta resistência a abrasão e desgaste mecânico, uma vez que sua dureza pode atingir faixas entre 1200 a 1350 Vickers, promovendo proteção e o desgaste prematuro de muitas peças e componentes.
A aplicação de revestimento de Carboneto de Tungstênio por aspersão térmica hipersônica, o HVOF, pode ser a solução para itens que sofrem muito com a abrasão.
Em casos envolvendo buchas de desgaste, esse revestimento pode aumentar em até 10 vezes a vida útil destes itens.
O revestimento em cromo duro, por sua vez, também pode ser uma solução assertiva para casos de desgaste por abrasão, por conta de sua característica antiaderente, resistência à corrosão, oxidação, e a altas temperaturas.
Promove uma excelente resistência a esse tipo de desgaste, além de colaborar com um baixo coeficiente de atrito. Na indústria petroleira, por exemplo, a aplicação de cromo duro pode garantir inúmeras vantagens e otimizar o desempenho das peças e maquinários desse segmento.
Agora que você já ficou por dentro de 3 alternativas para evitar desgaste por abrasão na indústria, que tal aplicá-las na empresa onde você atua?
A Sulcromo é experiente no assunto e trabalha há mais de 50 anos com revestimentos metálicos e manutenção de equipamentos.
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