O SOS Rio Grande do Sul é uma iniciativa de apoio que visa ajudar famílias a reconstruírem suas vidas diante da maior calamidade já enfrentada pelo estado. Segundo a Defesa Civil, 94% do território do estado foi afetado pelas chuvas, o que significa que, de um total de 497 cidades gaúchas, 467 vivenciaram o drama que tem comovido todo o país e pessoas ao redor do mundo.
Diante dessa tragédia e da destruição causada, alguns incentivos já estão disponíveis para apoiar as famílias na reconstrução de seus lares e no retorno à tão sonhada normalidade.
O Programa Volta por Cima e o Pix SOS Rio Grande do Sul são iniciativas do governo estadual. Sendo que o primeiro visa beneficiar 20 mil famílias, disponibilizando R$ 50 milhões a serem distribuídos em um único pagamento de R$ 2,5 mil, voltado a atender as pessoas desabrigadas.
Já o Pix SOS Rio Grande do Sul, por sua vez, determinou a distribuição de R$ 2 mil para cada uma de 428 famílias do Vale do Taquari que não foram contempladas com o Programa Volta por Cima, portanto, uma ajuda nesse primeiro lote que atingiu R$ 856 mil.
O valor do benefício é creditado no Cartão Cidadão da pessoa de referência de cada núcleo familiar e pode ser consultado pelo CPF. Aqueles que não possuem o cartão terão o documento emitido automaticamente, podendo retirá-lo na agência do Banrisul designada na sua cidade a partir do dia 13 de junho (data sujeita à alteração devido a condições de logística). Quem perdeu o cartão deve ligar para 0800-5412323 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 14h) e solicitar a emissão da segunda via.
Existe também o saque FGTS calamidade, que está sendo liberado pela Caixa Econômica Federal para todas as pessoas que possuem saldo, desde que a Prefeitura do município na qual o cidadão reside tenha se habilitado para isso.
Esse saque é limitado a R$ 6.220,00 e a solicitação pode ser feita através do aplicativo do FGTS via internet.
O seguro habitacional atende às pessoas atingidas que tenham um contrato de financiamento de algum imóvel.
No caso de financiamento junto à Caixa, existe uma previsão de indenização envolvendo eventos decorrentes de inundação ou alagamento causado por rios, ou canais em função das chuvas. O segurado pode ser indenizado por:
Tanto os imóveis financiados pela Caixa, quanto pelo Banrisul, Banco do Brasil e Itaú podem sofrer uma pausa das cobranças em função das enchentes.
A Caixa prevê uma pausa que pode chegar a 6 parcelas, portanto, informações podem ser obtidas através do “Alô Caixa” ou pessoalmente através da agência.
O Banrisul aceita a suspensão do financiamento por três meses, bastando fazer a solicitação em uma das agências físicas ou através do Office Banking.
No Banco do Brasil, torna-se possível a repactuação de até quatro parcelas, podendo-se obter esse benefício através das agências bancárias ou através dos canais de atendimento.
Já se o financiamento foi realizado junto ao Itaú, também se torna possível a suspensão do pagamento para até três parcelas, quando o aplicativo do próprio banco é o canal adequado para a solicitação.
O Bolsa Família também sofreu a antecipação dos pagamentos de maio e junho para aqueles que foram afetados pelas enchentes, independente do final do número de identificação social (NIS).
Também tem o Auxílio-gás, outra medida adotada pelo governo e que está disponível para as famílias afetadas, onde todo o processo de acesso a esse direito foi facilitado.
Existe ainda o abono salarial 2024, ou seja, a antecipação referente ao ano-base de 2022 que pode ser recebido por todos os trabalhadores gaúchos que tenham esse direito.
Por fim, foi aprovado o seguro desemprego adicional, ou seja, duas parcelas extras para todo trabalhador que vinha recebendo esse benefício e resida em uma das cidades impactadas pelas chuvas no estado. Os trabalhadores podem fazer a solicitação pelo portal Gov.br; aplicativo Carteira de Trabalho; ou nas unidades das Superintendências Regionais do Trabalho.
Dentre tanta solidariedade, a iniciativa privada vem contribuindo de forma significativa para apoio às famílias afetadas. Alguns programas ainda estão em desenvolvimento, e outros mais próximos de lançamento para apoio à população.
A Operação De Volta Para Casa RS é um projeto do Ciclo Empreendedor e do Instituto Floresta, dois grupos sem fins lucrativos, com o apoio da Amcham e do Instituto Caldeira. O objetivo do projeto é ajudar as pessoas a reconstruírem suas vidas por meio da colaboração financeira contínua de indivíduos e empresas. As famílias participantes do projeto receberão créditos para serem usados nas lojas parceiras, permitindo a aquisição de bens como geladeiras, sofás, fogões e outros eletrodomésticos, vendidos a preços bem abaixo do mercado.
Meu Lar de Volta é uma plataforma que conecta quem precisa de ajuda com quem pode ajudar. As pessoas que precisam de ajuda são localizadas e, num mapa de todo estado, é possível identificar quem precisa de ajuda em cada região, onde exatamente é a casa atingida e que tipo de ajuda essa família necessita. Seu foco é a retomada da dignidade através da conexão das pessoas no retorno para as casas onde a água já baixou, com voluntários dispostos a doar seu tempo nas limpezas dos lares e fornecimento de insumos básicos como kits de limpeza e alimentos.
Governo do Estado do Rio Grande do Sul
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