(Imagem: Reprodução/Freepik)
Você sabe o que é corrosão química e qual é a melhor maneira de prevenir essa situação?
A corrosão é a causa de muitos prejuízos para a indústria mundial. De acordo com um estudo realizado pela Nexa Resources, estima-se que 30% da produção de ferro e aço é perdida por conta dela.
Para se ter ideia do problema, só em 2019 foram gastos no Brasil 290 bilhões de Reais com a manutenção da corrosão, valor que corresponde a 4% do PIB nacional.
Infelizmente, mesmo diante da situação, são poucas as empresas que buscam alternativas para prevenir ou remediar os seus efeitos.
Neste artigo abordaremos mais sobre a corrosão química e de que maneira esse problema pode ser evitado. Continue lendo e saiba mais sobre o assunto.
Existem duas formas de corrosão: a eletroquímica e a química.
A corrosão química, tema deste artigo, é aquela também conhecida como seca, ou seja, acontece pelo contato direto entre o material e o agente corrosivo, sem que exista uma solução aquosa para acelerar o processo.
Ela ocorre quando, por conta da umidade presente na atmosfera, o oxigênio do ar quebra a fina camada de óxido natural existente na superfície do equipamento, dando início ao processo corrosivo. Se não tratada adequadamente, esta corrosão pode levar à perda total do material e por isto deve ser evitada e tratada com cautela.
Existem diferentes tipos de corrosão química em razão das diversas e complexas interações entre materiais metálicos, ambientes corrosivos e condições operacionais.
Veja aqui alguns dos principais tipos de corrosão química e suas causas:
A corrosão química na indústria é um processo complexo que pode ser influenciado por diversos fatores-chave.
Esses fatores incluem a natureza do material utilizado, o tipo de ambiente em que os equipamentos operam, a temperatura de operação, a concentração de agentes corrosivos, a velocidade do fluxo, a presença de impurezas, tensões mecânicas, reações químicas complexas e medidas de proteção.
Além disso, fatores como a biocorrosão, o pH da água e a saturação de sais também desempenham papéis importantes na aceleração ou mitigação da corrosão.
Por isso, podemos dizer que o impacto da corrosão nas infraestruturas industriais e nos ambientes naturais é significativo, e a compreensão desses fatores desempenha um papel crucial na prevenção e controle da corrosão.
O primeiro passo para prevenir a corrosão química é a avaliação criteriosa do equipamento em questão, produção e ambiente onde ele se encontra.
Após a análise técnica é possível determinar qual o melhor revestimento metálico a ser utilizado nas peças, visando garantir maior resistência contra a corrosão.
A escolha do revestimento depende do material base a ser protegido, suas características, propriedades e o substrato em contato com o equipamento e processo produtivo em que está inserido
O uso do revestimento adequado tem como resultado esperado, a proteção das peças revestidas, a continuidade das operações e a melhoria da produção
Para auxiliar gerentes de manutenção e operadores, sugere-se a observação de pelo menos quatro métodos de controle e proteção à corrosão química na indústria:
O controle no estágio do projeto diz respeito à verificação dos equipamentos que serão adquiridos para a montagem de uma nova linha de produção ou nos casos de substituição dos antigos.
É preciso avaliar com atenção esse assunto, pois o tempo de vida útil de uma máquina está diretamente relacionada a sua resistência mecânica e ao processo corrosivo.
Muitas vezes um material menos nobre, porém, com alta capacidade na resistência mecânica, pode ser conservado por outros meios.
Vale também a atenção para a compatibilidade dos metais utilizados nos equipamentos, como também a possíveis mudanças no processo que podem envolver: pH, temperatura e velocidade dos fluidos.
Por fim, é no estágio de projeto que se define que máquina será adquirida e qual o tipo de acabamento, onde as superfícies rugosas sempre devem ser evitadas, pois são grandes retentores de pó e umidade.
A corrosão química também sofre a influência do meio, ou seja, em que local e em quais condições ambientais os equipamentos trabalharão.
O tratamento a ser dado às máquinas precisa considerar as seguintes situações: umidade do ar, temperatura e taxa de oxigênio.
Também é preciso verificar se o ambiente onde ela será utilizada possui um alto índice de espécies agressivas, como, por exemplo, íons de cloro.
Outro ponto que precisa ser observado para definições visando a prevenção corrosiva diz respeito à influência no metal.Isso significa avaliar o comportamento de um metal em determinado equipamento com relação ao problema da corrosão.
Existem duas maneiras de proteger essa máquina e seus componentes, a proteção catódica e a anódica.
Na catódica, a superfície metálica é transformada em um cátodo de uma célula eletroquímica. Diante disso, o metal de sacrifício irá atuar como o ânodo.
Já na anódica, como o próprio nome deixa claro, o metal a ser protegido é o ânodo, quando uma aplicação de corrente contínua é aplicada, formando uma película protetora de óxido.
A aplicação do revestimento trata-se de uma interposição de uma película entre o meio corrosivo e o metal a ser protegido.
Este método tem por objetivo a proteção da corrosão química, o aumento da resistência contra o atrito e da oxidação em contatos elétricos, além de conferir o endurecimento da superfície do metal, sendo um dos mais confiáveis utilizados pela indústria.
A Sulcromo, uma empresa especializada nos serviços de cromo duro, aspersão térmica e manutenção industrial há mais de 50 anos, oferece diversas soluções em revestimentos metálicos, tais como:
Como pode se perceber, existem muitas possibilidades para prevenir a corrosão química.
Entre em contato com nossa equipe de especialistas e solicite uma avaliação da Sulcromo.
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